Egito
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Nota: Para outros significados, veja Egito (desambiguação).
Nota: Esta página contém alguns caracteres especiais que podem não ser exibidos por alguns navegadores. Veja aqui mais informações.جمهورية مصر العربية (Gumhūriyyat Miṣr al-ʿArabiyyah) República Árabe do Egito | |
Hino nacional: Bilady, Bilady, Bilady | |
Gentílico: egípcio (a), egipciano (a), egipcíaco (a).1 | |
Localização do Egito (em verde) no continente africano | |
Capital | Cairo 26°2'N 29°13°E |
Cidade mais populosa | Cairo |
Língua oficial | árabe |
Governo | República semipresidencialista |
- Presidente | Mohamed Morsi |
- Primeiro-ministro | Hesham Qandil |
Formação | |
- Primeira dinastia | c. 3150 a.C. |
- Independência do Reino Unido | 28 de Fevereiro de 1922 |
- Declaração da República | 18 de Junho de 1953 |
Área | |
- Total | 1 002 450 km² (30.º) |
- Água (%) | 0,632 |
Fronteira | Líbia, Sudão, Israel e Palestina (Faixa de Gaza) |
População | |
- Estimativa de Julho de 2008 | 81 713 517 hab. (14.º) |
- Censo 2001 | hab. |
- Densidade | 74 hab./km² (120.º) |
PIB (base PPC) | Estimativa de 2007 |
- Total | US$ 403 961 milhões (27.º) |
- Per capita | US$ 5 491 (97.º) |
IDH (2012) | 0,662 (112.º) – médio2 |
Gini (2000) | 34,4 |
Moeda | Libra egípcia (EGP ) |
Fuso horário | EET (UTC+2) |
- Verão (DST) | EEST (UTC+3) |
Org. internacionais | ONU |
Cód. ISO | EGY |
Cód. Internet | .eg |
Cód. telef. | +20 |
Com uma área de cerca de 1 001 450 km², o Egito limita a oeste com a Líbia, a sul com o Sudão e a leste com a Faixa de Gaza e Israel. O litoral norte é banhado pelo mar Mediterrâneo e o litoral oriental pelo mar Vermelho. A península do Sinai é banhada pelos golfos de Suez e de Acaba. A sua capital é a cidade do Cairo. Os gentílicos para o país são "egípcio", "egipciano" e "egipcíaco" 1 , embora as últimas formas raramente sejam usadas.
O Egito é um dos países mais populosos de África. A grande maioria da população, estimada em 81.121,07 milhões de habitantes (2010), vive nas margens do rio Nilo, praticamente a única área não desértica do país, com cerca de 40 000 kmª; O da Líbia, a oeste, o Arábico ou Oriental, a leste, ambos parte do Saara, e o do Sinai, têm muito pouca população. Cerca de metade da população egípcia vive nos centros urbanos, em especial no Cairo, em Alexandria e nas outras grandes cidades do Delta do Nilo, de maior densidade demográfica.
O país é conhecido pela sua antiga civilização e por alguns dos monumentos mais famosos do mundo, como as pirâmides de Gizé e a Grande Esfinge. A sul, a cidade de Luxor abriga diversos sítios antigos, como o templo de Karnak e o vale dos Reis. O Egito é reconhecido como um país política e culturalmente importante do Médio Oriente e do Norte de África.
Índice[esconder] |
[editar] Etimologia
Ver também: Antigo Egito#Etimologia
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Miṣr, o nome árabe moderno e oficial para o país, é de origem semita, diretamente relacionado com outros termos semíticos para o Egito, como o hebraico מִצְרַיִם (Mizraim), literalmente "os dois estreitos" (referência ao Alto e Baixo Egitos).6 A palavra possuía originalmente a conotação de "metrópole" ou "civilização" e também significa "país" ou "terra de fronteira".
O termo português "Egito" deriva do grego antigo Αίγυπτος (Aígyptos), por meio do latim Aegyptus, e já era registado no vernáculo no século XIII.7 [necessário verificar] A forma grega, por sua vez, advém do egípcio Ha-K-Phtah, "morada de Ptá", denominação de Mênfis, capital do Antigo Império.8
[editar] História
Ver artigo principal: História do Antigo Egito, História do Egito
[editar] Pré-história
Ver artigo principal: Período pré-dinástico do Egito
Os vestígios de ocupação humana no vale do Nilo desde o paleolítico assumem a forma de artefatos e petróglifos em formações rochosas ao longo do rio e nos oásis. No décimo milénio a.C., uma cultura de caçadores-recoletores e de pescadores substituiu outra, de moagem de grãos. Em torno de 8 000 a.C., mudanças climáticas ou o abuso de pastagens começou a ressequir as terras pastoris do Egito, de modo a formar o Saara. Povos tribais migraram para o Vale do Nilo, onde desenvolveram uma economia agrícola sedentária e uma sociedade mais centralizada.9Por volta de 6 000 a.C., a agricultura organizada e a construção de grandes edifícios havia surgido no Vale do Nilo. Durante o neolítico, diversas culturas pré-dinásticas desenvolveram-se de maneira independente no Alto e no Baixo Egito. A cultura Badariana e a sua sucessora, a Naqada, são consideradas as precursoras da civilização egípcia dinástica. O sítio mais antigo conhecido no Baixo Egito, Merimda, antecede os badarienses em cerca de setecentos anos. As comunidades do Baixo e do Alto Egito coexistiram por mais de dois mil anos, mantendo-se como culturas separadas, mas com contatos comerciais frequentes. Os primeiros exemplos de inscrições hieroglíficas egípcias apareceram no período pré-dinástico, em artefatos de cerâmica de Naqada III datados de cerca de 3 200 a.C.10
[editar] Egito antigo
Ver artigo principal: Egito antigo
Cerca de 3 150 a.C., o rei Menés (ou Narmer) fundou um reino unificado e estabeleceu a primeira de uma sequência de dinastias que governaria o Egito pelos três milênios seguintes. Posteriormente, os egípcios passaram a referir-se a seu país unificado com o termo tawy, "duas terras" e, em seguida, kemet (kīmi, em copta), "terra negra". A cultura egípcia floresceu durante este longo período e manteve traços distintos na religião, arte, língua e costumes. Às duas primeiras dinastias do Egito unificado seguiram-se o período do Antigo Império (c. 2 700-2 200 a.C.), famoso pelas pirâmides, em especial a pirâmide de Djoser (III Dinastia) e as pirâmides de Gizé (IV Dinastia).O Primeiro Período Intermédio foi uma época de distúrbios que durou cerca de 150 anos. Mas as cheias mais vigorosas do Nilo e a estabilização do governo trouxeram prosperidade ao país no Médio Império (c. 2 040 a.C.), que atingiu o zénite durante o reinado do faraó Amenemhat III. Um segundo período de desunião prenunciou a chegada da primeira dinastia estrangeira a governar o Egito, a dos hicsos. Estes invasores tomaram grande parte do Baixo Egito por volta de 1 650 a.C. e fundaram uma nova capital, em Aváris. Foram expulsos por uma força do Alto Egito chefiada por Amósis I, quem fundou a XVIII Dinastia e transferiu a capital de Mênfis para Tebas.
O Novo Império (c. 1 550-1 070 a.C.) teve início com a XVIII Dinastia e marcou a ascensão do Egito como potência internacional que, no seu auge, se expandiu para o sul até Jebel Barkal, na Núbia, e incluía partes do Levante, no leste. Alguns dos faraós mais conhecidos pertencem a este período, como Ramsés I, Ramsés II, Akhenaton e sua mulher Nefertiti, Tutankhamon e Ramsés III. A primeira expressão do monoteísmo é desta época, com o atonismo. O país foi posteriormente invadido por líbios, núbios e assírios, mas terminou por expulsá-los a todos.
[editar] Egito ptolomaico e romano
Ver artigo principal: Egito ptolomaico e Egito (província romana)
A XXX Dinastia foi a última de origem nativa a governar o país durante a era dos faraós. O último faraó nativo, Nectanebo II, foi derrotado pelos persas aqueménidas em 343 a.C.. Posteriormente, o Egito foi conquistado pelos gregos e, em seguida, pelos romanos, num total de mais de dois mil anos de controlo estrangeiro.O cristianismo foi trazido ao Egito por São Marcos no primeiro século da era cristã. O reinado de Diocleciano marcou a transição entre os Impérios Romano e Bizantino no país, quando um grande número de cristãos foi perseguido. Naquela altura, o Novo Testamento foi traduzido para a língua egípcia. Após o Concílio de Calcedónia, em 451, uma Igreja Copta Egípcia foi firmemente estabelecida.12
[editar] Egito árabe e otomano
Ver artigo principal: Egito otomano
Os bizantinos recuperaram o controlo do país após uma breve invasão persa no início do século VII, mantendo-o até 639, quando o Egito foi tomado pelos árabes muçulmanos sunitas. Os egípcios começaram então a misturar a sua nova fé com crenças e práticas locais que sobreviveram através do cristianismo copta, o que deu origem a diversas ordens sufistas que existem até hoje.13 Os governantes muçulmanos eram nomeados pelo Califado islâmico e mantiveram o controlo do país pelos seis séculos seguintes, inclusive durante o período em que o Egito foi a sede do Califado fatímida. Com o fim da dinastia aiúbida, a casta militar turco-circassiana dos mamelucos tomou o poder em 1250 e continuou a governar até mesmo após a conquista do Egito pelos turcos otomanos em 1517.[editar] Dinastia de Mehmet Ali
A breve invasão francesa do Egito em 1798, chefiada por Napoleão Bonaparte, resultou num grande impacto no país e em sua cultura. Os egípcios foram expostos aos princípios da Revolução Francesa e tiveram a oportunidade de exercitar o auto-governo.14 À retirada francesa seguiu-se uma série de guerras civis entre os turcos otomanos, os mamelucos e mercenários albaneses, até que Mehmet Ali, de origem albanesa, tomou o controlo do país e foi nomeado vice-rei do Egito pelos otomanos em 1805. Ali promoveu uma campanha de obras públicas modernizadoras, como projetos de irrigação e reformas agrícolas, bem como uma maior industrialização do país, tarefa continuada e ampliada por seu neto e sucessor, Ismail Paxá.A Assembleia dos Delegados foi fundada em 1866 com funções consultivas e veio a influenciar de maneira importante as decisões do governo.15
[editar] Egito moderno
Ver também: Revolução Egípcia de 1919
A abertura do canal de Suez pelo Quediva Ismail, em 1869, tornou o Egito um centro mundial de transporte e comércio, mas fez com que o país contraísse uma pesada dívida junto às potências europeias. Como resultado, o Reino Unido tomou o controlo do governo egípcio em 1882 para proteger os seus interesses financeiros, em especial os relativos ao canal.Logo após intervir no país, o Reino Unido enviou tropas para Alexandria e para a zona do canal, aproveitando-se da fraqueza das forças armadas egípcias. Com a derrota do exército egípcio na batalha de Tel el-Kebir, as tropas britânicas alcançaram o Cairo, eliminaram o governo nacionalista e dissolveram as forças armadas do país. Tecnicamente, o Egito permaneceu como uma província otomana até 1914, quando o Reino Unido derrubou Abbas II, último quediva egípcio, e formalmente declarou o Egito um protetorado seu. Hussein Kamil, tio de Abbas, foi então nomeado sultão do Egito.16
Entre 1882 e 1906, surgiu um movimento nacionalista que propunha a independência. O Incidente de Dinshaway (em que soldados britânicos abriram fogo contra um grupo de egípcios) levou a oposição egípcia a adoptar uma posição mais forte contra a ocupação do país pelo Reino Unido. Fundaram-se os primeiros partidos políticos locais. Após a Primeira Guerra Mundial, Saad Zaghlul e o Partido Wafd chefiaram o movimento nacionalista egípcio, ganhando a maioria da assembleia legislativa local. Quando os britânicos exilaram Zaghlul e seus correligionários para Malta em 8 de Março de 1919, o país levantou-se na primeira revolta de sua história moderna. As constantes rebeliões por todo o país levaram o Reino Unido a proclamar, unilateralmente, a independência do Egito, em 22 de Fevereiro de 1922.17
[editar] Reino
Ver artigo principal: Reino do Egito
O novo governo egípcio promulgou uma constituição em 1923, com base num sistema parlamentarista representativo. Saad Zaghlul foi eleito para o cargo de primeiro-ministro pelo voto popular, em 1924. Em 1936, foi assinado o tratado anglo-egípcio, pelo qual o Reino Unido se comprometia a defender o Egito e recebia o direito de manter tropas no canal de Suez. A continuidade da ingerência britânica no país e o aumento do envolvimento do rei do Egito na política levaram à queda da monarquia e à dissolução do parlamento, por meio de um golpe militar conhecido como a Revolução de 1952. Este "Movimento dos Oficiais Livres" forçou o Rei Faruk a abdicar em favor do seu filho Fuad.[editar] República
Ver artigo principal: Revolução Egípcia de 1952
A República do Egito foi proclamada em 18 de Junho de 1953, presidida pelo General Muhammad Naguib. Em 1954, Gamal Abdel Nasser — o verdadeiro arquiteto do movimento de 1952 — forçou Naguib a renunciar, colocando-o em prisão domiciliária. Nasser assumiu a presidência e declarou a total independência do Egito com relação ao Reino Unido, em 18 de Junho de 1956, com a conclusão da retirada das tropas britânicas. Em 26 de Julho daquele ano, nacionalizou o canal de Suez, deflagrando a chamada Crise do Suez.Nasser faleceu em 1970, três anos após a Guerra dos Seis Dias, na qual Israel invadiu e ocupou a peninsula do Sinai. Sucedeu-o Anwar Al Sadat, que afastou o país da União Soviética e o aproximou dos Estados Unidos, expulsando os conselheiros soviéticos em 1972. Promoveu uma reforma económica chamada "Infitá" e suprimiu de maneira violenta tanto a oposição política quanto a religiosa.
Em 1973, o Egito, juntamente com a Síria, deflagrou a Guerra de Outubro (ou do Yom Kippur), um ataque-surpresa contra as forças israelitas que ocupavam a península do Sinai e as colinas de Golã. Os EUA e a URSS intervieram e chegou-se a um cessar-fogo. Embora não tenha resultado num sucesso militar, a maioria dos historiadores concorda que o conflito representou uma vitória política que lhe permitiu posteriormente recuperar o Sinai em troca da paz com Israel.
A histórica visita de Sadat a Israel, em 1977, levou ao tratado de paz de 1979, que estipulava a retirada israelita completa do Sinai. A iniciativa de Sadat causou enorme controvérsia no mundo árabe e provocou a expulsão do Egito da Liga Árabe, embora fosse apoiada pela grande maioria dos egípcios.18 Um soldado fundamentalista islâmico assassinou Sadat no Cairo, em 1981. Sucedeu-o Hosni Mubarak.
[editar] Revolução de 2011
Ver artigo principal: Revolução Egípcia de 2011
Ver artigo principal: Primavera Árabe
Em 25 de janeiro de 2011, protestos contra o regime de Hosni Mubarak começaram em todo o país. O objetivo dos levantes populares eram a remoção de Mubarak do poder. Tais eventos tomaram a forma de uma intensa campanha de resistência civil apoiada por um número muito grande de pessoas e, principalmente, que consistia em demonstrações de massa contínuas. Em 29 de janeiro de 2011 ficou claro que o regime de Mubarak tinha perdido o controle da população quando uma ordem de recolher obrigatória foi ignorada e o exército tomou uma posição semi-neutra em relação ao decreto do toque de recolher. Alguns manifestantes, uma pequena minoria no Cairo, expressaram pontos de vista nacionalistas contra o que foi considerado interferência estrangeira, com destaque para o ponto de vista relativamente neutro do governo dos Estados Unidos, assim como ligações entre o regime de Mubarak com Israel.19Em 11 de fevereiro de 2011, Mubarak renunciou e fugiu do Cairo. O vice-presidente Omar Suleiman anunciou que Mubarak renunciou e que os militares egípcios assumiriam o controle dos assuntos do país no curto prazo.20 21 Enormes celebrações populares eclodiram na Praça Tahrir com a notícia da renúncia.22
Em 13 de fevereiro de 2011, o comando militar de alto nível do Egito anunciou que tanto a constituição quanto o parlamento do Egito haviam sido dissolvidos. Desde então, eleições parlamentares foram marcadas para serem realizadas em novembro23 e um referendo constitucional foi realizado em 19 de março de 2011.
[editar] Geografia
Ver artigo principal: Geografia do Egito
Com uma área de 1 001 450 km²,24 o Egito é o 29º maior do mundo, um pouco maior do que o estado brasileiro do Mato Grosso e duas vezes o território da França. Entretanto, devido à aridez do clima do país, os centros urbanos estão concentrados ao longo do estreito vale do rio Nilo e no Delta do Nilo, razão pela qual 99% da população egípcia usam apenas 5,5% da área total.25As inundações do rio Nilo foram o fundamento da economia do país durante milênios. Tal fenômeno foi alterado pela construção da represa de Assuã, que apesar de controverso, e ter causado deslocamento massivo, trouxe se benefícios para a agricultura, pois permitiu o cultivo de novas culturas como algodão e cana-de-açucar, além de beneficiar as culturas tradicionais como trigo, arroz e milho, além disso a geração da energia hidrelétrica permitiu algum desenvolvimento industrial26 .
O Egito faz fronteira com a Líbia a oeste, o Sudão a sul e Israel e a Faixa de Gaza a nordeste. O país controla o canal de Suez, que liga o Mediterrâneo ao Mar Vermelho e, por conseguinte, ao oceano Índico.
Também pertence ao Egito a península do Sinai, na Ásia, a qual, ligada ao restante do país pelo istmo de Suez, caracteriza-o como um estado transcontinental.
Fora do vale do Nilo, a maior parte do território egípcio é composto por desertos sobretudo rochosos. Nas áreas de areia, os ventos criam dunas que podem ultrapassar 30 m de altura. O país inclui uma parte considerável do Deserto da Líbia, o qual faz parte do Saara, a "terra vermelha", como os chamavam os antigos egípcios, que protegia o reino dos faraós de ameaças a oeste. Os outros desertos são o Oriental ou Arábico, que ocupa a faixa entre a margem direita do Nilo e o Mar Vermelho, e o do Sinai, na península da Arábia.
Além da capital, Cairo, as outras cidades importantes do Egito são Alexandria, Almançora, Assuão, Assiut, El-Mahalla El-Kubra, Gizé, Hurghada, Luxor, Kom Ombo, Safaga, Porto Said, Sharm el Sheikh, Shubra El-Kheima, Suez e Zagazig. Os principais oásis são Bahariya, Dakhla (ou Dakhleh), Farafra, Kharga e Siuá (ou Siwa).
[editar] Hidrografia
A grande bacia hidrográfica do país é a do Nilo, cujo curso total, com 6 696 km de extensão, é único a atravessar os desertos do NE africano até atingir o Mediterrâneo. A região do vale do Nilo, situada ao sul de Assuão, é quase desértica. A partir de Assuão, onde se localizam a primeira catarata e a grande represa do mesmo nome, o rio corre num leito estreito (2 a 10 km de largura), atingido sua largura máxima em Kom-Ombo (15Km). Nessa região, o vale é ladeado por uma cadeia de colinas rochosas com altitude média de 300 m. A 5 km ao norte do Cairo, o rio divide-se em dois braços principais, formando um dos delta mais férteis do mundo.[editar] Clima
A precipitação é baixa no Egito, excepto nos meses de inverno nas regiões mais a norte.27 Ao sul do Cairo, a precipitação média é de apenas cerca de 2 a 5 mm ao ano, em intervalos de muitos anos. Numa faixa estreita do litoral norte, chega a 410 mm,28 concentrada principalmente entre Outubro e Março. As montanhas do Sinai e algumas cidades litorâneas ao norte, como Damieta, Baltim, Sidi Barrany e, mais raramente, Alexandria, vêem neve.As temperaturas médias situam-se entre 27 e 32 °C no verão, chegando a 43 °C no litoral do mar Vermelho, e entre 13 e 21 °C no inverno. Um vento constante de noroeste ajuda a baixar a temperatura no litoral mediterrâneo. Outro vento, o Khamsin, sopra do sul na primavera, trazendo areia e poeira, e pode elevar a temperatura no deserto para mais de 38 °C.
[editar] Demografia
Ver artigo principal: Demografia do Egito
A população egípcia é estimada em 81 milhões de habitantes (2008), e está quase toda (98%) concentrada no vale e no delta do Rio Nilo (Nahr-an-Nil), que representa 30% do total do território daquele país5 , havendo entretanto um importante núcleo populacional na cidade de Suez, situada junto ao Canal de Suez. É o segundo país mais populoso de África.A esperança média de vida ao nascer é de 74,15 anos (estimativa de 2013), distribuída em 72,2 anos para os homens e 76,10 anos para as mulheres.[carece de fontes]
O árabe é a língua oficial; inglês e francês são utilizados por uma elite culta; o copta é utilizado pela minoria cristã em práticas religiosas; há minorias que falam idiomas bérberes, núbio5 ou oromo26 .
Cerca de 42% dos egípcios vivem em cidades. As mais populosas são o Cairo (a cidade mais populosa do continente africano com 6 789 000 habitantes, segundo dados de 1998) e Alexandria (3 328 000 habitantes). Ao longo do século XX verificou-se uma migração das populações rurais para as cidades, o que se traduziu no surgimento nestas de problemas de saneamento básico, poluição e falta de habitações condignas.[carece de fontes]
World Gazeetter, estimativas para 201029 |
Cidades mais populosas no Egito|||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Cairo Alexandria | |||||||||||
Posição | Cidade | Província | Pop. | Posição | Cidade | Província | Pop. | ||||
1 | Cairo | Cairo | 8 105 071 | 11 | Assiut | Assiut | 403 202 | ||||
2 | Alexandria | Alexandria | 4 388 219 | 12 | Ismaília | Ismaília | 352 411 | ||||
3 | Gizé | Gizé | 3 348 401 | 13 | Faium | Faium | 338 959 | ||||
4 | Shubra El-Kheima | Qaliubia | 1 072 951 | 14 | Zagazig | Xarqia | 314 331 | ||||
5 | Porto Said | Porto Said | 607 353 | 15 | Damieta | Damieta | 299 296 | ||||
6 | Suez | Suez | 547 352 | 16 | Assuã | Assuã | 281 891 | ||||
7 | Luxor | Luxor | 487 896 | 17 | Minya | Minya | 253 767 | ||||
8 | Almançora | Dakahlia | 480 494 | 18 | Damanhur | Al-Buhaira | 252 017 | ||||
9 | Al-Mahalla Al-Kubra | Garbia | 458 297 | 19 | Beni Suef | Beni Suef | 223 789 | ||||
10 | Tanta | Garbia | 437 793 | 20 | Hurghada | Mar Vermelho | 223 124 |
[editar] Religião
A religião maioritária do Egito é o islã sunita, aproximadamente 90% da população30 31 32 . A maior minoria religiosa são os coptas (9% da população). Outras minorias religiosas são os ortodoxos gregos e armênios, tanto católicos quanto protestantes.Nesta zona viviam os judeus, ainda que em pequeno número, de importância econômica. Eles abandonaram o país em 1956, quando forças armadas de Israel, França e Grã-Bretanha atacaram o Egito.
Em 1992 começou uma campanha de violência armada, concentrado em Cairo e no Alto Egito, cujo principal objetivo era estabelecer um governo baseado em uma lei islâmica escrita. As principais vítimas da violência foram funcionários governamentais e turistas. A Organização de Direitos Humanos determinou que o governo egípcio parasse a discriminação contra as vítimas. As leis relativas à construção das igrejas e a prática aberta da religião têm recentemente diminuído, mas o importante trabalho de construção nas igrejas ainda requerem a permissão do governo.
[editar] Etnias
A população egípcia é composta por diversas etnias, a maioria tem suas origens em um povo semítico-camítico; há uma minoria de beduínos, que mantém uma organização e práticas tribais e nômades na área desértica do país; o terceiro maior grupo étnico são os núbios, um povo africano estabelecido há milhares de anos no Alto Nilo. Há uma considerável herança étnica dos povos que passaram pelo território: romanos, gregos, turcos, circassianos, ingleses e franceses.Os núbios são um grupo minoritário do país, oriundo de uma região corresponde ao sul do Egito e ao norte do Sudão. Quando as suas terras foram submergidas pelo Lago Nasser, tiveram que mudar-se para Kom Ombo.[carece de fontes] No século XIX fixaram-se no Egito comunidades estrangeiras compostas por gregos, italianos, britânicos e franceses; desde que se deu a independência do país, estas populações têm diminuído. A outrora ativa e influente comunidade judaica egípcia praticamente desapareceu; alguns judeus visitam o país em ocasiões religiosas.
[editar] Política
Ver artigo principal: Política do Egito
Ver também: Revolução Egípcia de 2011
O Egito é uma república desde 18 de junho de 1953. O poder legislativo é exercido pela Assembleia Popular, um parlamento unicameral composto por 454 membros. Destes, 444 são eleitos por voto popular para um mandato de cinco anos; os restantes 10 são nomeados pelo presidente da República. Entre as funções da Assembleia Popular estão aprovar o orçamento, fixar os impostos e aprovar os programas de governo. Para além da Assembleia, existe um Conselho Consultivo composto por 264 membros, dos quais 176 são eleitos através de voto popular e 88 nomeados pelo presidente. O país seja formalmente uma república semipresidencialista multipartidária, na qual o poder executivo é compartilhado entre o presidente e o primeiro-ministro.Em 24 de junho de 2012, a comissão eleitoral do Egito anunciou que o candidato da Irmandade Muçulmana, Mohamed Morsi ganhou eleições presidenciais do Egito. Morsi venceu por uma margem estreita sobre Ahmed Shafiq, o último primeiro-ministro do líder deposto Hosni Mubarak. A comissão disse que Morsi teve 51,7 por cento dos votos contra 48,3 de Shafiq.33 Morsi foi empossado no sábado 30 junho de 2012, como o primeiro presidente democraticamente eleito do Egito.34 [69]
[editar] Era Mubarack
Mohamed Hosni Mubarak assumiu a presidência do país em 14 de Outubro de 1981, após o assassinato de Anwar Sadat, e, em 2008, estava no seu quinto mandato. Renunciou ao cargo em 11 de fevereiro de 2011, após uma série de atos da população contra seu governo. Mubarak é o chefe do Partido Democrático Nacional, no poder.Em janeiro de 2005, Mubarak anunciou uma reforma na lei eleitoral, de modo a permitir uma eleição presidencial multipartidária. Entretanto, a nova lei instituiu restrições draconianas para as candidaturas a presidente, impedindo que políticos conhecidos se candidatassem e permitindo a reeleição de Mubarak em Setembro daquele ano.35 O pleito foi criticado por alegadas acusações de interferência governamental, fraude e violência policial contra manifestantes da oposição.36 Como resultado, muitos egípcios parecem cépticos quanto ao processo de redemocratização, já que menos de 25% dos 32 milhões de eleitores compareceram às urnas em 2005.
Em 19 de março de 2007, o parlamento aprovou 34 emendas constitucionais que proíbem os partidos de usar a religião como base para atividades políticas, autorizam o presidente a dissolver o parlamento e impedem a supervisão judicial das eleições.37
Diversas organizações locais e internacionais de direitos humanos, como a Amnistia Internacional e a Human Rights Watch, criticam o histórico egípcio referente aos direitos humanos. As violações mais sérias incluem tortura, detenções arbitrárias e julgamentos perante tribunais militares e de segurança do Estado.38 Também há críticas relativas ao estatuto da mulher e das minorias religiosas.
[editar] Política externa
Ver página anexa: Missões diplomáticas do Egito
O Egito exerce uma grande influência política na África e no Médio Oriente[carece de fontes] e as suas instituições intelectuais e islâmicas estão no centro do desenvolvimento social e cultural da região. A sede da Liga Árabe encontra-se no Cairo; tradicionalmente, o secretário-geral da organização é egípcio.O Egito foi o primeiro país árabe a estabelecer relações diplomáticas com Israel depois da assinatura dos acordos de Camp David, em 1978. O ex-vice-primeiro-ministro Boutros Boutros-Ghali foi secretário-geral das Nações Unidas entre 1991 e 1996.
[editar] Símbolos nacionais
A bandeira nacional é composta por 3 faixas horizontais de mesmo tamanho. As faixas são vermelha, branca e preta. A origem dos elementos desta bandeira está no Império Turco-Otomano.O brasão de armas (em árabe: شعار مصر) é composto por uma águia dourada a olhar para a esquerda (dexter). A "águia de Saladino" ostenta uma inscrição nas suas garras em que o nome do estado aparece escrito em árabe, Jumhuriyat Misr al-Arabiya ("República Árabe do Egito"). A águia carrega no seu peito um escudo com as cores da bandeira - mas com uma vertical, em vez de uma configuração horizontal.
"Bilady, Bilady, Bilady" (Minha Pátria, Minha Pátria, Minha Pátria) é o hino nacional do Egito, composto por Sayed Darwish.
[editar] Subdivisões
Ver artigo principal: Subdivisões do Egito
O Egito divide-se administrativamente em 27 províncias (mohafazat, em árabe); administradas por governadores nomeados pelo presidente:No. | Nome | Área (km²) | População (2006) | Capital |
---|---|---|---|---|
1 | Dakahlia | 3 471 | 4 985 187 | Almançora39 |
2 | Mar Vermelho40 | 203 685 | 288 233 | Hurghada |
3 | Al-Buhaira41 | 10 130 | 4 737 129 | Damanhur |
4 | Faium42 | 1 827 | 2 512 792 | Faium |
5 | Garbia43 | 1 942 | 4 010 298 | Tanta |
6 | Alexandria | 2 679 | 4 110 015 | Alexandria |
7 | Ismaília44 | 1 442 | 942 832 | Ismaília |
8 | Guizé45 | 85 153 | 6 272 571 | Guizé |
9 | Monufia | 1 532 | 3 270 404 | Xibin El Kom |
10 | Minya | 32 279 | 4 179 309 | Minya |
11 | Cairo | 214 | 7 786 640 | Cairo |
12 | Qaliubia | 1 001 | 4 237 003 | Banha |
13 | Luxor | 55 | 451 318 | Luxor |
14 | Vale Novo46 | 376 505 | 187 256 | Kharga |
15 | Xarqia47 | 4 180 | 5 340 058 | Zagazig |
16 | Suez | 17 840 | 510 935 | Suez |
17 | Assuão48 | 679 | 1 184 432 | Assuão |
18 | Assiut49 | 25 926 | 3 441 597 | Assiut |
19 | Beni Suef | 1 322 | 2 290 527 | Beni Suef |
20 | Porto Said50 | 72 | 570 768 | Porto Said |
21 | Damieta | 589 | 1 092 316 | Damieta |
22 | Sinai do Sul | 33 140 | 149 335 | El-Tor |
23 | Kafr el-Sheikh | 3 437 | 2 618 111 | Kafr el-Sheikh |
24 | Matruh | 212 112 | 322 341 | Marsa Matruh |
25 | Qina | 1 851 | 3 001 494 | Qina |
26 | Sinai do Norte | 27 574 | 339 752 | Alarixe51 |
27 | Sohag | 1 547 | 3 746 377 | Sohag |
[editar] Economia
Ver artigo principal: Economia do Egito
A economia do Egito baseia-se principalmente na agricultura, media, exportações de petróleo[carece de fontes] e turismo. Mais de três milhões de egípcios trabalham no exterior, em especial na Arábia Saudita, no golfo Pérsico e na Europa. A construção da barragem de Assuão e do lago Nasser, em 1971, alterou a influência histórica do rio Nilo sobre a agricultura e a ecologia do país. O rápido crescimento populacional, a quantidade limitada de terra cultivável e a dependência do rio Nilo continuam a sobrecarregar os recursos e a economia.O governo tem lutado para preparar a economia para o novo milênio, por meio de reformas económicas e investimentos maciços em comunicações e infra-estrutura física. Desde 1979, o Egito recebe em média 2,2 mil milhões de dólares em ajuda dos Estados Unidos. Sua principal fonte de renda, porém, é o turismo, bem como o tráfego do canal de Suez.
O país dispõe de um mercado de energia desenvolvido e que se baseia no carvão, petróleo, gás natural e hidroelétricas. O nordeste do Sinai possui depósitos de carvão consideráveis, que são explorados à taxa de cerca de 600 000 toneladas ao ano. Produzem-se petróleo e gás na Península do Sinai5 26 , nas regiões desérticas a oeste, no golfo de Suez e no delta do Nilo. As reservas egípcias de gás são enormes, estimadas em mais de 1 100 000 metros cúbicos nos anos 1990, e o país exporta GLP.
Após um período de estagnação, a economia começou a melhorar, com a adopção de políticas económicas mais liberais, que se juntaram ao aumento das receitas turísticas e a um mercado de acções em alta. No seu relatório anual, o FMI avaliou o Egito como um dos principais países do mundo a empreender reformas económicas, que incluem um corte dramático das tarifas de importação. Um novo código tributário, promulgado em 2005, reduziu de 40% para 20% o imposto de renda das pessoas jurídicas e permitiu aumentar a arrecadação em 100% em 2006.
A captação de investimento estrangeiro direto (IED) aumentou consideravelmente nos últimos anos, chegando a mais de 6 mil milhões de dólares em 2006, devido às medidas de liberalização económica. Espera-se que o Egito ultrapasse a África do Sul como maior captador africano de IED em 2007.
Um dos principais obstáculos com que se defronta a economia é a distribuição de renda. Muitos egípcios criticam o governo pelos altos preços de produtos básicos, já que seu padrão de vida e poder aquisitivo permanecem relativamente estagnados.
O PIB do Egito alcançou 107 484 mil milhões de dólares em 2006.52 Os principais parceiros comerciais do Egipto são os Estados Unidos, a Itália, o Reino Unido e a Alemanha. O Egito está listado entre as economias dos "Próximos Onze".
[editar] Cultura
Ver artigo principal: Cultura do Egito
A cultura egípcia tem seis mil anos de história registrada. O Antigo Egito esteva entre as primeiras civilizações complexas a surgirem no planeta e por milênios manteve uma cultura impressionante intrincada e estável que influenciou as culturas posteriores da Europa, Oriente Médio e outros países africanos. Depois da era faraônica, o próprio Egito ficou sob a influência do helenismo, do cristianismo e da cultura islâmica. Atualmente, muitos aspectos da cultura antiga do Egito existem na interação com os elementos mais recentes, incluindo a influência da cultura ocidental moderna, em si, com as raízes do Egito antigo.A capital do país, a cidade do Cairo, é a maior cidade da África e é conhecida há séculos como um centro de cultura, aprendizado e comércio. O Egito tem o maior número de prêmios Nobel na África e no mundo árabe. Alguns políticos egípcios nascidos estiveram ou estão no comando de grandes organizações internacionais como Boutros Boutros-Ghali das Nações Unidas e Mohamed ElBaradei da AIEA.
O Egito é reconhecido por ser um criador de tendências culturais no mundo da língua e da cultura árabe contemporânea, influenciados fortemente pela literatura, música, cinema e televisão egípcia. O país ganhou um papel de liderança regional durante os anos de 1950 e 1960, o que deu um novo impulso duradouro para o estatuto da cultura egípcia no mundo árabe.53
[editar] Feriados nacionais
Data | Nome em português | Nome local |
---|---|---|
13 de abril | Festa da Águia | Aguy Misr Pap |
[editar] Ver também
Notas
- ↑ Apesar de haver dúvidas quanto à eventual existência de dupla grafia
Referências
- ↑ a b c ILTEC. Dicionário de Gentílicos e Topónimos (Egito). Portal da Língua Portuguesa. Página visitada em 11 de fevereiro de 2011.
- ↑ Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD):Relatório de Desenvolvimento Humano 2013 – Ascensão do Sul: progresso humano num mundo diversificado (14 de março de 2013). Página visitada em 15 de março de 2013.
- ↑ Pedro Mendes (1 de Fevereiro de 2011). Dúvida Línguística — Egipto / Egito. FLiP — Priberam Informática, S.A.. Página visitada em 11 de Fevereiro de 2011.
- ↑ Rocha, Carlos (23 de fevereiro de 2012). A pronúncia e a grafia. Ciberdúvidas da Língua Portuguesa. Página visitada em 26 de fevereiro de 2012.
- ↑ a b c d Guia del Mundo 2007, acessado em 07 de fevereiro de 2011
- ↑ Biblical Hebrew E-Magazine. Janeiro de 2005
- ↑ Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa.
- ↑ Enciclopédia Mirador Internacional, verbete "Egito".
- ↑ Midant-Reynes, Béatrix. The Prehistory of Egypt: From the First Egyptians to the First Kings. Oxford: Blackwell Publishers.
- ↑ Bard, Kathryn A. Ian Shaw, ed. The Oxford Illustrated History of Ancient Egypt. Oxford: Oxford University Press, 2000. p. 69.
- ↑ Este artigo tem como referência, em relação aos nomes de lugares e de pessoas, a grafia adoptada na obra Dicionário do Antigo Egito, dir. Luís Manuel de Araújo. Lisboa: Editorial Caminho, 1999. ISBN 972-21-1447-6.
- ↑ Kamil, Jill. Coptic Egypt: History and Guide. Cairo: Universidade Americana do Cairo, 1997. p. 39
- ↑ El-Daly, Okasha. Egyptology: The Missing Millennium. London: UCL Press, 2005. p. 140
- ↑ Vatikiotis, P.J. The History of Modern Egypt. 4a. edição. Baltimore: Johns Hopkins University, 1992, p. 39
- ↑ Jankowski, James. Egypt: A Short History. Oxford: Oneworld Publications, 2000. p. 83
- ↑ Jankowski, op cit., p. 111
- ↑ Jankowski, op cit., p. 112
- ↑ Vatikiotis, p. 443
- ↑ Malaysia Egypt Protest Pictures & Photos. AP Photo/Lai Seng Sin (31 de janeiro de 2011).
- ↑ "Mubarak Steps Down, Ceding Power to Military", New York Times, 11 de fevereiro de 2010. Página visitada em 11 de fevereiro de 2011.
- ↑ Egypt crisis: President Hosni Mubarak resigns as leader. BBC (11 de fevereiro de 2010). Página visitada em 11 de fevereiro de 2011.
- ↑ Mubarak Resigns As Egypt's President, Armed Forces To Take Control The Huffington Post/AP, 2011 02 11
- ↑ Egyptian Parliament dissolved, constitution suspended. BBC (13 de fevereiro de 2011). Página visitada em 13 de fevereiro de 2011.
- ↑ Lista ordenada de países, CIA (em inglês)
- ↑ Hamza, Waleed. Land use and Coastal Management in the third Countries; Egypt as a case (pdf) (em inglês). www.oceandocs.org. Departamento de Biologia da Universidade dos Emirados Árabes Unidos. Arquivado do original em 2010-07-03. Página visitada em 2010-07-03.
- ↑ a b c Enciclopédia do Mundo Contemporâneo, 3ª Ed. rev e atualizada - São Paulo Publifolha, Rio de Janeiro: Editora Terceiro Milênio, 2002, p 245
- ↑ Soliman, KH. Rainfall over Egypt. Quarterly Journal of the Royal Meteorological Society, vol. 80, issue 343, pp. 104-104.
- ↑ Marsa Matruh, Egypt (em inglês). www.weatherbase.com. Weatherbase. Arquivado do original em 2010-07-03. Página visitada em 2010-07-03.
- ↑ Egypt: largest cities and towns and statistics of their population. World Gazetteer (2010). Página visitada em 19 de julho de 2010.
- ↑ Egypt from “The World Factbook”. American Central Intelligence Agency (CIA) (4 de setembro de 2008). Página visitada em 4 de setembro de 2008.
- ↑ United States Department of State (30 de setembro de 2008). Egypt from “U.S. Department of State/Bureau of Near Eastern Affairs”.
- ↑ Egypt from “Foreign and Commonwealth Office”. Foreign and Commonwealth Office -UK Ministry of Foreign Affairs (15 de agosto de 2008).
- ↑ Muslim Brotherhood candidate Morsi wins Egyptian presidential election. Fox News.com. Página visitada em 24 June 2012.
- ↑ "Mohamed Morsi sworn in as Egypt's first popularly-elected president", CNN. Página visitada em 30 June 2012.
- ↑ Lavin, Abigail (2006-03-27). Democracy on the Nile (em inglês). www.weeklystandard.com. The Weekly Standard. Arquivado do original em 2010-07-03. Página visitada em 2010-07-03.
- ↑ Murphy, Dan. Egyptian vote marred by violence (em inglês). Christian Science Monitor. 26 de maio de 2005.
- ↑ Anger over Egypt vote timetable (em inglês). BBC News.
- ↑ Human Rights Watch. Egypt: Overview of human rights issues in Egypt (em inglês). 2005
- ↑ Forma vernácula para o árabe المنصورة al-manṣūrah (em inglês: El Mansoura), que o Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa (DOELP), de José Pedro Machado, registra como topônimo. Este vocábulo árabe é a forma feminina de منصور manṣūr ("vencedor").
- ↑ O nome da província é, literalmente, "Mar Vermelho", ou البحر الأحمر El Bahr El Ahmar.
- ↑ Do árabe البحيرة al-buhairâ, "lago", "lagoa". Segundo o DOELP, em português, o termo árabe deu origem ao substantivo masculino "albufeira" (isto é, laguna ou lago artificial) e a pelo menos cinco topônimos em Portugal chamados Albufeira (Algarve, Borba, Elvas, Mourão e Sesimbra).
- ↑ Forma vernácula para o topônimo preconizada pelo DOELP.
- ↑ Forma vernácula para o árabe الغربية al-garbia ("ocidental"), registrada pelo DOELP como topônimo. O nome completo da província, محافظة الغربية Muhāfazat al-Gharbiyya, significa "província ocidental".
- ↑ Forma vernácula preconizada pelo DOELP. A língua portuguesa recebeu-a por intermédio do francês Ismaïlia. Trata-se de homenagem a Ismail Paxá, quediva do Egito.
- ↑ Segundo o DOELP, forma vernácula do árabe الجيزة al-jizâ, pronunciado guizé no Egito. A língua portuguesa recebeu-a por intermédio do francês Guizé. Também são comuns em português a grafia e a pronúncia Gizé.
- ↑ O nome da província é, literalmente, "Vale Novo", ou البالوادى الجديد al-Wādī al-djadīd.
- ↑ O nome completo da província, محافظة الشرقية Muhāfaza a-Xarqiia, significa "província oriental". O DOELP (verbete "sarracenos") translitera como "xarqii" o termo para "oriental" em árabe.
- ↑ Ou "Assuã", em português do Brasil.
- ↑ Única forma vernácula registrada pela Mirador.
- ↑ Forma registrada pela Mirador. O DOELP registra apenas a alternativa Porto Saíde. A língua portuguesa recebeu esta forma por intermédio do francês Port-Saïd. Trata-se de homenagem a Said Paxá, filho de Mehmet Ali.
- ↑ Forma vernácula para o árabe العريش al-ʿArīx ("vinha"), segundo o DOELP.
- ↑ Banco Mundial, World Development Indicators database (em inglês), 11 de abril de 2008.
- ↑ MIDEAST: Egypt Makes Cultural Clout Count (IPS, Oct. 29, 2009). Ipsnews.net (29 October 2009). Página visitada em 25 August 2010.
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